Reading of the soul

Estava tudo tão estranho, eu não sei, de fato não sei, o que mais dói, se é ir em busca da rosa e se furar com os espinhos ou ficar parado e desistir de vez. Minha decisão esta feita, sim ela esta feita. Tenho como retrato em meu braço o puro reflexo do amor, da dor, do melancólico e do sorriso. Eu preferi me furar com os espinhos e alcançar a rosa ao invés de me manter parado e desistir, isso seria cruel, seria como ter olhos e se negar a enxergar. Nada muda, tudo se transforma e transformei ou melhor "Transmutei" minhas dores em estímulos, derramei lagrimas no meu coração e isso foi o responsável por tornar fértil e nascer a flor da liberdade do pensamento e a do amor. Queria ser um beija flor, para voar no azul do céu, parar no ar e ainda sim continuar a voar, pousar em cada rosa e sentir o perfume da vida e em fim beber água nos mais belos bebedouros do jardim lindo da alma do ser humano.
Eu deixei ser cativado, e a rosa é a lição da raposa, os espinhos: as cicatrizes e lembranças de uma perda. Fui meu herói e meu Algoz, fui o fogo que esquenta e o mesmo que queima, fui a água que refresca e a que afoga. O que faz o erro necessário é como voce faz da melhor forma para aprender a não comete-lo. Porque o que tem na rosa, não são só espinhos.