domingo, 27 de setembro de 2009


As flores ao corte, perderam a vida. E de luto a elas, não lhe trago nenhuma. É a vida que escorrega pelos teus olhos, e se apenas uma gota de lagrima molha-se aonde foi recebido o corte, seria uns suspiro de vida as flores. E por isso, não te trago se quer uma pétala. O pouco tirado é o muito que poderia ser dado. Tu achas que perde chorando e as flores, há as flores, elas ganham com a sua perda. Se todos os românticos negassem dar flores e lhe oferecessem o sorriso da vida, poucas flores seriam cortadas e as lagrimas seriam poupadas. E não a nada tão cruel, como alimentar com sentimento algo que não venha a durar para sempre. As flores, em seus campos, seriam como os olhares sem perguntas, ou palavras sem respostas. Hoje, o luto as flores permanecerá, e não lhe trago nenhuma, em nome ao amor da falsa esperança que tu derrubas em cima das flores ao corte.


As flores


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