domingo, 9 de agosto de 2009

Não me importaria me importando tanto ,agora que você partisse. Eu não queria aceitar, tendo que já ter aceito, e minha alma agora cai em mil e trinta e cinco pedaços, duas vezes. Eu aceitaria uma mentira de qualquer outra pessoa, mas você não é qualquer uma, mas insistiu em querer ser. Chegou na sonolência do meu coração, foi de guarda baixa que fui flechado e os primeiros cacos não fazia o menor sentido, mas estavam ali. Eu enlouqueci pela ultima vez nos teus lábios, entre abraços, teu cabelo e teu cheiro, roubou eu de mim mesmo, me fazendo teu sem estar preso. Minha alma estava sufocada pelas gotas de lagrimas que escorriam sobre meus olhos, a distancia me empurrava no abismo, e o teu pensar foi se igualar e me despedaçou em mil e trinta e cinco pedaços, duas vezes. Eu quero você de volta, no meu jardim, ao desfilar sobre o vento, me fazendo teu com jeito, me abraçando carinhosamente e com os lábios suaves me dizendo - Meu porto seguro. E os cacos, meus mil e trinta e cinco pedaços, seriam duas vezes um só coração eternamente teu.



2 comentários:

  1. Nos livros que leio.
    E releio.
    No meu contínuo gesto
    de escapar em meio a tantos
    até encontrar-me só...
    Até que minha pertinente impaciência
    seja vencida pelo cansaço.

    Parabéns belo texto!

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  2. "...Eu quero você de volta, no meu jardim..."
    Mais nada a ser dito!

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