quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Não faça da dor milhões de pedaços do seu coração. Você pertence a tudo aquilo que nada o quebra, fora isso só você, por você chora. O engraçado é que nascemos e nunca procuramos o propósito disso. Mas queremos saber sempre a pergunta sobre o que é amor, o por que de amar. Eu nem me quero mesmo, sabe? Cansei disso, há tempos falei sobre ser você mesmo, mas talvez nem sabia quem mesmo eu era. Ou quem eu sou? Também nem me importa: A vontade de saltar e SIM, me preocupar aonde vou cair me incomoda, me deixa em mil estradas das quais nem sei para onde vão e também nem quero ir, sabe? Nem tenho o por que ir, há quem me motivava ficou lá para trás, "e olhar em todos os lugares e não encontrar quem eu quero é triste" ouvi de uma outra poeta da dor, da qual compartilho agora comigo cada pedaço dela. Se tudo que faço me lembra cada traço, e de todos os lugares que ando insisto em ter a tua presença, isso são quatro mil facas entrando centímetros a centímetros dentro do meu corpo, e sem nenhuma chance de respirar, eu choro por não ser você que vai tira-las de mim. O mundo gira, e todo tempo é meu tempo, o de correr, o de lembrar o de sorrir. Mas por que ainda sim, é sempre dentro de mim mesmo que me rasgo só para achar a lembrança do seu ultimo beijo? É tanta dor, é tanto vazio... que passo a acreditar que o amor morreu.


3 comentários:

  1. Eu , gostei muito de verdade , esta muito bom este texto seu parabens :D.

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  2. Como sempre facinante *-*
    qndo paro pra ler seus textos eu viajo num profunda mar de sentimento e me sinto avontade comigo mesma ! =D

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