domingo, 30 de agosto de 2009

Perdi algumas lagrimas nas coisas que esperei e as provas das coisas que não vi. Despertou em mim a vontade de me entregar por completo, me disse que estávamos conectados. Eu não sentia e queria sentir. O abraço ao se queixar-se do frio foi importante e ainda mais cativou a me ensinar brincar com elástico sobre a mão. Que sozinho agora, sem ela ao meu lado a ensinar, caiu a rolar uma ou duas lagrimas e deslizando sobre a minha face uma dor no peito quebrou o timbre musical que me deixava mais melancólico ainda. Ela ouve as fadas, acredita nos anjos e adora os contos de fadas. É mundana como a lua, linda como o céu e frágil como uma flor. Triste como um fim de inverno eu não senti necessidade dos lábios, mas foram as palavras e a minha carência de achar alguém quem me dispersasse a vontade de acreditar em amar. Eu lhe ofereci tudo ao mesmo tempo nada, foi como o que é prometido e não é visto, como é esperado e nunca chega. Ao fim da noite ao fechar os olhos para dormir pude ver a ausência de quem eu queria presente, do vazio que antes estava preenchido, me tornei dependente solitário e só me restaram uma ou duas lagrimas desse conto de fadas.

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