domingo, 23 de agosto de 2009



E se eu pudesse ir mais fundo nos meus sonhos, isso tudo que vivo na irrealidade da incerteza de ter comigo um sorriso teu, seria tudo verdade. E da minha vontade de te abraçar, com delicadeza te arrancar do pensamento meu, no teu ouvido dizer tudo o que tu queria ouvir e isso faria mais de mim tudo aquilo que tu já pensou um dia. Amar, sonhar e a realidade de ser tão real quanto a dor que insiste em doer, a lagrima que insiste em cair, tão molhada quanto a própria chuva. Eu persisto por persistir, eu te quero sem realmente saber quem tu é, e não importa que tu não me conheças, porque essa minha vontade de te ter é mais surreal do que o próprio inexistente. Anjo do sorriso cativante, das nuvens que estão acima da minha cabeça, da própria terra que contigo te carrega, e insiste em ficar aqui, só porque por ventura te nomearam com nome tão lindo que me enche de vida só por pensar em ti. Eu queria ter nascido no teu século, na tua idade, no próprio amor imaturo, quão forte que a própria maturidade. E se na vida me dessem um motivo para voltar no passado, seria esse: O de ter nascido no teu tempo.




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